terça-feira, 26 de outubro de 2010

Estrela nos EUA, Marta sonha: 'Quero jogar para sempre no Brasil'

No ritmo de música em sua homenagem, atacante brasileira revela que ainda pretende jogar no país e que acha impossível chegar aos mil gols

A letra da música diz assim: "Marta seu futebol é tudo. Marta é a melhor do mundo". Foi com os versos da canção lançada pelo grupo Boca de Forno, de Maceió, que a atacante do Los Angeles Sol e da Seleção Brasileira ilustrou o bate-papo com o GLOBOESPORTE.COM, na Granja Comary, em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro.

No último domingo, Marta participou da goleada da Seleção Brasileira por 7 a 0 sobre o Haiti e marcou apenas um gol. Ela deixou o campo no intervalo, iniciou o alongamento e foi logo assediada pelas adversárias, ávidas por uma foto ou um autógrafo. No alambrado, torcedores gritavam pela atacante, que sorria e acenava. O assédio das haitianas e do povo nas ruas chamou a atenção da atleta, eleita a melhor do planeta pela Fifa em quatro oportunidades (2006, 2007, 2008 e 2009) e candidata novamente em 2010.

-É bacana todo esse carinho. Temos que retribuir de alguma maneira - afirmou a jogadora, admitindo ao longo do bate-papo a vontade de retornar ao Brasil para defender um clube do país.

Mas a simpatia de Marta não é privilégio apenas dos fãs por conta de seu trabalho nas quatro linhas. Fora de campo, a jogadora foi nomeada recentemente embaixadora de boa vontade do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Na conversa na Granja Comary, ela relembrou a escolha.

- Estou orgulhosa de me comprometer pessoalmente nesse trabalho. É otimo trabalhar para fazer com que a vida das pessoas seja diferente. Não esqueci minhas origens - afirmou a jogadora, que nasceu em Dois Riachos, no interior de Alagoas.

E foi justamente mostrando tal simpatia que Marta foi desenrolando a entrevista com tranquilidade. Além de comentar os próximos passos na Seleção Brasileira, que em novembro vai disputar o Sul-Americano, competição que vale vaga para o Mundial da categoria, ele falou de seu desempenho no Gold Pride, clube que defende atualmente. Em 2010, ela se sagrou campeã da Liga Americana, jogando pela equipe que ficou na lanterna em 2009.

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