quinta-feira, 30 de setembro de 2010

André Lima, ex-São Paulo, faz os gols da alegria e do desabafo

Centroavante do Grêmio marcou dois na vitória desta quarta-feira

Sem o lesionado Borges, que se recupera de uma cirurgia na tíbia da perna direita, a torcida do Grêmio precisou confiar em André Lima. E o centroavante desperdiçou boas chances no empate com o Flamengo, e na vitória sobre o Atlético-MG.

Mas nesta noite de quarta-feira, no Estádio Olímpico, ele marcou dois gols sobre o São Paulo. O Grêmio venceu por 4 a 2, e André Lima teve a oportunidade de se defender das críticas que sofreu recentemente (assista aos gols da partida no vídeo ao lado).

- É difícil quando as pessoas não confiam no seu trabalho. Hoje quem duvidou de mim deve estar falando bem.

Curiosamente, André Lima foi à desforra logo contra o São Paulo, clube que defendeu entre 2008 e 2009, e onde não conquistou espaço. Após cada gol, correu em direção à torcida gremista, mostrou a camisa, bateu no peito.

Segundo o centroavante, foram comemorações ao mesmo tempo de desabafo e de alegria.

- Foi desabafo, mas foi alegria de fazer gol contra um clube que eu não tinha enfrentado desde que saí.

André Lima lembra que sempre se considerou pronto para substituir Borges, até então titular inquestionável do Grêmio:

- Quando teve a lesão do Borges me perguntaram se eu estaria pronto, e eu disse que estava. Graças a Deus eu venho, a cada dia, mostrando que mereço estar com a camisa do Grêmio. Fiquei triste pelo gol que perdi no jogo passado, mas confio em mim, no meu futebol.

Jogadores do Vasco dizem que a sorte virou com vitória sobre o Santos

’Com certeza, esse resultado tirou a zica’, afirma o lateral-direito Fagner

O Vasco estava precisando muito de uma vitória. Não só pela série de seis jogos sem triunfar, ou pela sequência de empates no Rio de Janeiro, mas principalmente para acabar com a sensação que o time joga o suficiente para vencer, mas algo sempre acontece para impedir a vitória cruzmaltina. Por isso, o resultado de 3 a 1 sobre o Santos foi muito comemorado na Colina.


- Com certeza, esse resultado tirou a “zica”. A gente vinha jogando bem, mas o resultado não vinha. A bola acabava não entrando e a gente sofria gols que nem sabíamos explicar. Tirou um peso das costas e deu mais tranquilidade – disse Fagner.

- Tudo na vida você tem que ter sorte. Ela ajuda a quem trabalha, quem busca. Quando o Santos fez 2 a 1 com um jogador a mais, todo mundo pensou que poderia sair o empate, mas nós fizemos o gol. Tomara que a sorte continue no nosso lado, já que ela virou – completou Felipe.

Nesta sexta, o Vasco terá uma chance para ver se realmente está com mais sorte. O time enfrenta o Goiás, dentro de casa. O jogo tem início às 21h (horário de Brasília).

Ceni admite falha, mas reclama do árbitro: 'Tinha dívida com o Grêmio'

Goleiro diz que Ricardo Marques Ribeiro só marcou pênalti para o time gaúcho, por causa da penalidade a favor do São Paulo na primeira etapa

Duas derrotas seguidas e sete gols sofridos no últimos dois jogos. Rogério Ceni deixou o gramado do Olímpico abalado após o jogo contra o Grêmio, na noite desta quarta-feira. O goleiro, que marcou um gol no primeiro tempo, elogiou a atuação do rival, mas não poupou críticas ao árbitro Ricardo Marques Ribeiro pela marcação do pênalti para o time gaúcho, quando a partida estava empatada.

- Perdemos primeiro porque o Grêmio é uma grande equipe. Equilibramos o jogo no segundo tempo, mas o juíz tinha uma dívida com eles do primeiro tempo. No lance do terceiro gol, a bola raspou na mão do Cléber (Santana). Aquilo não é pênalti nunca - declarou o capitão do São Paulo, ainda no gramado do Olímpico.

Mesmo arritado com a arbitragem, Rogério Ceni admitiu sua parcela de culpa na derrota desta quarta-feira.

- O quarto gol foi falha minha - afirmou o goleiro, em alusão ao lance em que soltou a bola em chute de Lúcio, e o estreante Diego aproveitou o rebote.

O São Paulo volta a jogar no sábado, às 21h, contra o Avaí, na Ressacada. Com 34 pontos, o Tricolor Paulista ocupa a 10ª colocação no Campeonato Brasileiro. Para a partida em Florianópolis, o técnico Sérgio Baresi não contará com o zagueiro Alex Silva, expulso contra o Grêmio, e com o volante Casemiro, que recebeu o terceiro cartão amarelo.

Para Roberto Carlos, Timão será campeão com mais nove vitórias

Apostando ainda em tropeços do Fluminense, lateral do Timão quer três triunfos como visitante e seis em casa

A três pontos do líder Fluminense, o Corinthians começa fazer as contas para ficar com o título do Campeonato Brasileiro. Faltando 13 partidas para o encerramento da competição, o lateral-esquerdo Roberto

Carlos acredita que vencendo os seis jogos em casa e mais três fora o Timão chegará à taça pela quinta vez em sua história.

- Com três vitórias fora e todas em casa seremos campeões. O campeonato continua igual e aberto. Vamos fazer outros jogos em casa. Não adianta desespero. O ponto contra o Botafogo foi importante –
afirmou.

Até o fim do Brasileirão, o Corinthians atuará mais seis vezes no Pacaembu. Os adversários serão Ceará, Atlético-GO, Palmeiras, Avaí, Cruzeiro e Vasco. Como visitante, o Timão enfrentará Atlético-MG, Guarani, Flamengo, São Paulo, Goiás e Vasco (em partida atrasada pelo
primeiro turno).

O duelo em São Januário, aliás, não vem sendo tratado como determinante pelos jogadores do Corinthians. Na opinião de Roberto Carlos, o Fluminense ainda tropeçará algumas vezes, o que tirará a importância de uma decisão do confronto no Rio de Janeiro.

- Temos um jogo a menos, mas o Fluminense não vai ganhar todas até o fim. Nosso time está bem e consciente do que precisa fazer para ser campeão – completou.

Muricy Ramalho lembra que o Fluminense voltou a ser a caça

Técnico afirma que planejamento para a reta final do Brasileirão será feito a cada semana

O Fluminense conseguiu fortalecer a sua liderança no Campeonato Brasileiro. A vitória por 1 a 0 sobre o Avaí (assista aos melhores momentos no vídeo ao lado), nesta quarta-feira, pela 26ª rodada, fez o time abrir três pontos de vantagem sobre o Corinthians, que empatou com o Botafogo, em São Paulo. Muricy Ramalho sabe que o time dele voltou a ser a caça. Especialista na fórmula dos pontos corridos (ganhou três títulos com o São Paulo em sete edições neste formato), o treinador tem a estratégia traçada para manter-se no topo.

- Daqui para frente, temos de pensar semana a semana. Vamos ser caçados de novo. Disse aos jogadores que foi muito difícil voltar a ser líder. O Corinthians é uma equipe muito forte. Neste momento, acho que é a melhor do país, muito entrosada. Se quiséssemos manter a primeira posição até o fim de semana, teríamos de ganhar os dois jogos (contra Vitória e Avaí). O Corinthians é forte e esta semana a vantagem é deles, com dois jogos em casa (Botafogo e Ceará). Temos de buscar os três pontos fora de casa com todo respeito ao adversário – frisou.

Neste sábado, o líder vai enfrentar o lanterna da competição. O Tricolor encara o Grêmio Prudente, no Prudentão, às 16h. O Fluminense tem 51 pontos, enquanto os paulistas estão com 20.
Nesta quinta-feira, os jogadores que disputaram os 90 minutos da partida contra o Avaí estão de folga. Os demais trabalham nas Laranjeiras, à tarde.

sábado, 25 de setembro de 2010

Cogitado no Flu, Dida nega que tenha sido procurado:‘ Nenhum contato’

Goleiro afirma que seu objetivo é permanecer atuando na Europa

O goleiro Dida afirmou que não recebeu propostas do Fluminense para retornar ao futebol brasileiro. Seu nome foi comentado nas Laranjeiras, mas a possibilidade de um acerto é considerada pequena pelo atleta. Durante o primeiro jogo do Brasil no mundial de de vôlei, em Verona-ITA, ele disse que sua preferência é permanecer atuando na Europa.

- Não recebi proposta do Fluminense. Nenhum contato, mas não sei se voltaria
agora ao Brasil. Ainda estou dando prioridade aos times da Europa - disse ele, que está na torcida pelo tricampeonato do time de Bernardinho.

Dida gosta muito de vôlei e revelou que chegou a jogar com seus irmãos quando era mais novo em Irará, na Bahia. Mas o futebol acabou entrando em sua vida e a carreira nos gramados é mais que vitoriosa. O goleiro já disputou três Copas do Mundo: em 1998 (terceiro goleiro), 2002 (reserva) e 2006 (titular) da Seleção Brasileira. Seu último clube foi o Milan, da Itália, onde teve contrato por 10 anos.

O técnico Muricy Ramalho chegou a admitir que o Fluminense poderia contratar mais uma goleiro para a sequência do Campeonato Brasileiro. A ideia surgiu após a contusão do titular Fernando Henrique, que fraturou o dedo médio da mão esquerda e dificilmente voltará atuar em 2010.

Seleção Brasileira enfrentará a iraniana em Abu Dhabi, afirma jornal

De acordo com 'O Globo', partida será disputada dia 7 de outubro. Outro amistoso será dia 11 ou 12, ainda sem adversário confirmado

A Seleção Brasileira fará o seu segundo amistoso sob o comando do técnico Mano Menezes no próximo dia 7, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, contra o Irã. A CBF ainda não fez a divulgação oficial, a informação é do jornal "O Globo", acrescentando que o outro jogo será quatro ou cinco depois, provavelmente em Londres, contra uma seleção da Europa ou da África.

De acordo com o jornal, a CBF espera apenas a confirmação do local da partida pela Federação Inglesa para anunciar os dois amistosos de outubro. Se o adversário for uma seleção africana, o jogo será disputado no dia 12, mas se for europeia, será um dia antes.

Como a programação da Seleção prevê a reunião dos jogadores entre 6 e 13 de outubro, caso a apresentação não seja antecipada, a delegação chegará a Abu Dhabi horas antes do jogo contra os iranianos.

Pacaembu vira plano B para abertura da Copa do Mundo de 2014

Prefeitura de São Paulo já tem um projeto para reformar o estádio

São Paulo já tem um plano B caso o Corinthians não consiga ampliar sua arena, que será construída em Itaquera, de 48 mil para 65 mil lugares para sediar a abertura da Copa do Mundo de 2014: o Pacaembu. A prefeitura já tem um projeto guardado com o intuito de aumentar o estádio para 45 mil lugares fixos e 20 mil cadeiras temporárias, atingindo o teto mínimo para o jogo de estreia pedido pela Fifa.

Segundo o “Portal 2014”, o Pacaembu ganharia um novo anel de arquibancadas, estacionamento subterrâneo, cobertura e dois túneis no entorno para desviar o tráfego de veículos. A praça Charles Miller seria usada como base das tendas de hospitalidade.

As estruturas temporárias seriam destinadas aos patrocinadores e para a federação, que exige um espaço de pelo menos 80 mil m² no entorno de estádios que abrem ou terminam a Copa.

Projeto foi apresentado em reunião

O projeto, elaborado pelo escritório paulista GCP Arquitetos e financiado pela Galvão Engenharia, foi apresentado na última segunda-feira em reunião da Comissão de Modernização do Complexo do Pacaembu. A proposta sugere um modelo de parceria público-privada.

O projeto sofre resistência da Associação Viva Pacaembu, formada por moradores do bairro e que integra a Comissão de Modernização. A entidade rejeita a proposta da construtora de usar o Pacaembu como palco de shows.

Cielo bate recorde sul-americano de novo e fatura o ouro nos 100m livre

Atleta passa mal e questiona cansativo programa de provas do José Finkel

Cesar Cielo bateu mais um recorde sul-americano de piscina curta no Troféu José Finkel. Depois de estabelecer uma nova marca ao nadar as semifinais dos 100m livre em 46s13, o campeão olímpico se superou e fez 45s87 neste sábado, na final da prova, e conquistou a medalha de ouro para o Clube de Regatas do Flamengo.

Ao sair da piscina, o campeão e recordista mundial dos 50m e 100m livre em piscina de 50m, se sentiu mal e disse não concordar com a ordem em que as provas são disputadas no José Finkel.

- Estou me sentindo bem mal, quase caindo. Acho que precisam repensar essa ordem de provas para não colocarem as provas de velocidade no início do programa. O corpo não está esperando receber um choque desses. A gente não está tão acordado quanto deveria. Os tempos estão saindo, mas vai chegando perto do fim da semana, o corpo vai pesando mais.

Apesar do cansaço, Cielo festejou o retorno à boa forma.

- Na verdade, não é o tempo. É o jeito de nadar. Voltar a nadar grande, confiante, com qualidade. Voltei a nadar como no Mundial e na Olimpíadas. Minha cabeça está de volta. Estou pronto para encarar qualquer um de novo. Tem coisa boa vindo aí - festejou Cielo que, além da ouro, recebeu a medalha Tiradentes no pódio.

O nadador do Flamengo, que foi campeão também nos 50m livre, ressaltou que nadar sem pressão ajudou no resultado.

- Eu queria muito fazer 45s, mas eu não coloquei a pressão de que era necessário fazer 45s. Acho que o recorde sul-americano já é uma grande evolução minha. Sempre nadei bem em piscina curta, meus recordes em jardas até sobreviveram na era dos supermaiôs. Eu sei que se estiver bem na piscina curta, posso brigar pela medalha de ouro.

A prata dos 100m livre ficou com Nicolas Oliveira (47s24), que garantiu a segunda vaga para o Mundial de Dubai, em dezembro. Nicholas Santos (47s35) conquistou o bronze e uma vaga no revezamento que competirá nos Emirados Árabes Unidos.

- Acho que tinha tanta gente com índice que o negócio era ficar entre os dois primeiros. Estava valendo mais quem batia na parede antes do que o tempo em si. Estou cansado, mas bastante feliz - disse Nicolas Oliveira.

Com o melhor tempo, Cielo se classifica para a final dos 50m borboleta

Menos de 30 minutos depois do ouro, Cielo já estava na água novamente. De sunga, como nas eliminatórias de sexta-feira, o campeão olímpico e mundial se classificou para a final dos 50m borboleta com o melhor tempo das semifinais (23s09). Glauber Silva e Kaio Márcio empataram com a segunda marca (23s11), seguidos por Nicholas dos Santos (23s32). Até agora, Cielo e Glauber são os credenciados para o Mundial de Dubai nesta prova.

- Tentei soltar um pouquinho mais depois dos 100m livre e vir direto para a prova. Mas a coxa está dolorida ainda. Mas, amanhã (domingo), acho que dá para melhorar esse tempo. E colocar uma bermudinha para levar um pouquinho mais a sério essa final, né? - brincou Cielo.

Depois dos 50m borboleta, Cielo ainda subiu mais uma vez ao pódio. A equipe do Flamengo, que nadou a série fraca na sexta, ficou com a prata no revezamento 4x100m livre (3m11s94). O Pinheiros e a Unisanta, que disputaram neste sábado a série forte, ficaram com o ouro (3m10s52) e o bronze (3m14s02), respectivamente.

Brasil dribla más notícias, ‘se livra’ da Tunísia e abre o Mundial com vitória

Marlon é vetado antes da partida e Vissotto sai machucado, mas Bernardinho, de muletas, vê a equipe bater o frágil adversário na estreia do torneio na Itália

O técnico estava de muletas. O levantador foi vetado antes da partida. O mais alto do elenco saiu machucado no início do segundo set. A seleção brasileira não via a hora de “se livrar”, o quanto antes, da estreia no Mundial da Itália. Em três sets, caso resolvido. Com Bruninho de volta ao posto de titular e variando bem as jogadas diante de uma frágil Tunísia, a missão ficou bem mais tranquila. A vitória por 3 sets a 0 (parciais de 25/14, 25/21 e 25/14) traz uma bem-vinda dose de alívio no início da campanha pelo tricampeonato.

No outro jogo de sábado no grupo B, Espanha e Cuba se enfrentam às 16h. O Brasil volta à quadra neste domingo, também às 16h, para enfrentar os espanhóis na segunda rodada. O SporTV transmite ao vivo. As três primeiras seleções de cada chave avançam à segunda fase.

À beira da quadra, Bernardinho não conseguia pular de um lado para o outro como de hábito. As muletas ainda são frutos da cirurgua no pé esquerdo. A preocupação dele aumentou horas antes da partida, quando o levantador Marlon foi vetado com uma possível doença intestinal. Coube a Bruninho, que tinha perdido o posto de titular na Liga Mundial, retomar a responsabilidade como único jogador da posição no elenco. O oposto Leandro Vissotto, de 2,12m, ainda saiu com uma lesão no pé direito no segundo set, quando a Tunísia conseguiu equilibrar as ações. O restante foi em ritmo de treino.

- É só a primeira partida, o primeiro passo de uma longa jornada. Depois da Liga Mundial, eu sempre mantive a motivação de treinar e sabia que poderia fazer mais. Senti a ausência do Marlon, porque só tinha eu de levantador, mas vamos torcer pela saúde dele para estar logo de volta com o time - afirmou Bruninho em entrevista ao SporTV após o jogo.

Durante o aquecimento, a chateação pelo problema de Marlon era visível nos rostos dos jogadores. Quando o jogo começou, no entanto, a frustração deu lugar à confiança. Bruninho variou bem as jogadas e, com facilidade, logo deu ao Brasil cinco pontos de vantagem no marcador. O ponteiro Murilo, bem desde o início, emplacou um ace que levou ao primeiro tempo técnico obrigatório.

Vissotto se apresentava bem na saída de rede, enquanto o capitão Giba usava da sua experiência para virar as bolas. Um erro de saque da Tunísia forçou a segunda parada: 16/9. No retorno, a diferença no placar aumentou, com dois bloqueios seguidos de Lucão. Quando o Brasil tinha 18/13, o técnico Mkaouar pediu tempo. Mas de nada adiantou. Na oportunidade seguinte, a seleção brasileira voltou a pontuar.

Sentado no banco, com as muletas apoiadas ao seu lado, Bernardinho cantava o jogo para os seus comandados. Quando Bruninho foi para o saque, o placar apontava 19/13. O técnico-pai avisou onde queria a bola: “Bruno, no lado de cá”. Missão dada, missão cumprida. O levantador permaneceu no saque até 24/13. E foi com um ataque de Rodrigão no meio de rede que o Brasil fechou o primeiro set em 25/14.

O Brasil saiu na frente na segunda parcial, mas levou um susto quando tinha 4/3 a seu favor. Após atacar uma bola, Vissotto sentiu o tornozelo esquerdo. Ainda tentou continuar em quadra, mas não conseguiu. Mancando, deu lugar a Theo, que entrou quente na partida. Virou na primeira oportunidade que Bruninho lhe deu.

A Tunísia passou a dificultar a vida dos brasileiros com as pancadas de Kaabi. Sentindo o bom momento, o levantador Mohamed forçou o jogo no seu oposto. O saque brasileiro, por sua vez, já não era tão eficiente. Assim, os tinusianos foram apertando no placar. A diferença de apenas um ponto permaneceu até a casa dos 20, quando Murilo marcou dois seguidos, e Theo, com um bloqueio, fechou em 25/21.

Giba e Rodrigão deram lugar a Dante e Sidão no terceiro set, que pareceu uma repetição do primeiro. O Brasil abriu vantagem com facilidade, com Bruninho usando bem seus atacantes, principalmente Murilo e Theo. Recém-recuperado de uma contratura nas costas, Dante foi referência nas bolas de fundo, dando à seleção o ponto que a levou para o primeiro tempo técnico obrigatório.

No retorno, a diferença no placar só fez aumentar. A Tunísia não oferecia resistência, e o Brasil virava as bolas com tranquilidade. Na segunda parada, brasileiros já sorriam. Giba trocou algumas palavras com Dante, enquanto Bernardinho chamou João Paulo Tavares, que substituiu Theo na volta à quadra. Quando o marcador apontava 18/10, Murilo deu lugar a João Paulo Bravo. Em ritmo de treino, era o fim da estreia. Com boa dose de alívio.

Alonso supera susto em Cingapura e marca segunda pole seguida em 2010

Espanhol faz volta excelente e conta com erro de Vettel para largar na frente. Barrichello é melhor brasileiro, em sexto, e Massa sai em último após problema

Após a surpresa em Monza, o circuito de rua de Marina Bay, sede do noturno GP de Cingapura, foi palco neste sábado de mais um desempenho espetacular de Fernando Alonso. Após uma excelente volta, com o tempo de 1m45s390, o espanhol marcou sua segunda pole position na temporada 2010, impedindo que a RBR dominasse outro treino classificatório em 2010. Ele levou um susto na segunda parte do treino, quando seu motor estava com um barulho estranho, mas teve o problema rapidamente resolvido pela Ferrari.

O alemão Sebastian Vettel, que tinha todas as condições para marcar sua oitava pole do ano, cometeu um erro primário em sua última volta rápida na superpole, raspou o muro e só marcou o segundo tempo no treino. Mark Webber, líder do campeonato, não conseguiu andar rápido e vai largar apenas na quinta posição da corrida na cidade-estado asiática, que começa às 9h (de Brasília) deste domingo, com transmissão ao vivo da Rede Globo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha, com vídeos, as 61 voltas em Tempo Real.

Felipe Massa, que esteve entre os primeiros na sexta e no sábado, vai largar apenas na última posição do grid. O brasileiro da Ferrari vinha em uma volta rápida quando seu carro parou no meio da pista. Pelo rádio, ele chegou a reclamar de um problema no motor, mas a equipe afastou a hipótese. Segundo o time italiano, ele teve um problema eletrônico no comando do câmbio.

- Quebrou o carro. Senti uma coisa estranha nele quando estava na pista, parecia algo no câmbio. Temos de analisar, mas não acredito que tenha sido problema de motor - lamenta Massa.

Com isso, Rubens Barrichello será o melhor brasileiro no grid de largada, com a sexta posição no treino classificatório. Ele acertou uma ótima volta com sua Williams e ficou apenas atrás dos carros de RBR, McLaren e Ferrari, já que Massa teve problemas. Com um carro bom em circuitos mais travados, ele tem uma ótima chance de marcar pontos importantes nesta corrida.

Lucas di Grassi, da VRT, larga na 20ª posição no circuito de Marina Bay. Já Bruno Senna, após uma primeira parte do treino complicada, sai em penúltimo após rodar duas vezes com a Hispania.

Brasileiros sofrem no início do treino

A primeira parte do treino classificatório (Q1) não começou bem para os brasileiros. Massa teve problemas com sua Ferrari e parou no meio da pista, na tangência de uma curva, em um ponto perigoso da pista. A sessão foi interrompida com a bandeira vermelha para o carro do piloto ser recolhido aos boxes. Ele vai largar apenas na última posição deste domingo.

Em seguida, foi a vez de Bruno Senna. Ele já tinha escapado no último treino livre e voltou a sofrer com o péssimo carro da Hispania. Sem pressão aerodinâmica, o piloto rodou duas vezes. Por sorte, ele não acertou o muro e conseguiu continuar na pista. Entretanto, o resultado não foi dos melhores: ele só conseguiu o penúltimo tempo, logo atrás do companheiro Christian Klien.

Di Grassi ficou em uma boa 20ª posição, mas foi superado novamente por Timo Glock, seu colega. O alemão foi o 18º, o melhor entre os carros das equipes estreantes nesta temporada. Na frente, Alonso conseguiu um excelente tempo e superou os carros da RBR no Q1.

Equipe resolve problema de Alonso

O filme parecia se repetir para a Ferrari no início da segunda parte do treino (Q2). Pelo rádio, Alonso reclamava de um barulho estranho em seu motor. O italiano Andrea Stella, engenheiro do espanhol, pediu para retornar aos boxes, mas o espanhol ponderou e resolveu dar uma volta para garantir um tempo. Após a reprogramação, ele voltou à pista e conseguiu o segundo tempo no trecho.

No fim do Q2, Vettel acertou uma boa volta e recuperou a primeira posição, mas Webber não conseguiu desbancar Alonso do segundo posto. Entre os eliminados, nenhuma surpresa. Apenas Nico Hulkenberg, que andou bem nos treinos livres e no Q1, decepcionou e marcou apenas o 12º tempo. Como a Williams trocou seu câmbio, ele perderá cinco postos no grid e sairá apenas em 17º.

Confira o grid de largada para o GP de Cingapura, no circuito de Marina Bay:

1 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m45s390
2 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m45s457
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m45s571
4 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m45s944
5 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m45s977
6 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m46s236
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m46s443
8 - Robert Kubica (POL/Renault) - 1m46s593
9 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m46s702
10 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m17s884

Eliminados na segunda parte do treino:
11 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m47s666
12 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1m48s165
13 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m48s502
14 - Nick Heidfeld (ALE/Sauber-Ferrari) - 1m48s557
15 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m48s899
16 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes) - 1m48s961
17 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth) - 1m47s674 (punido com 5 posições)

Eliminados na primeira parte do treino:
18 - Timo Glock (ALE/VRT-Cosworth) - 1m50s721
19 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth) - 1m50s915
20 - Lucas di Grassi (BRA/VRT-Cosworth) - 1m51s107
21 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth) - 1m51s641
22 - Christian Klien (AUT/Hispania-Cosworth) - 1m52s946
23 - Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth) - 1m54s174
24 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - sem tempo

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Ministério Público e STJD estão de olho nas declarações de Kalil

Repercussão vem após polêmica entrevista do presidente do Atlético-MG

As declarações do presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, que disse em entrevista a uma rádio paulista que, ‘se os jogadores tomarem um cacete na madrugada não faria mal nenhum’, continuam dando polêmica. O Ministério Público de Minas Gerais tomou conhecimento do caso e disse que solicitará o áudio da entrevista para análise. A partir daí, julgarão quais medidas serão cabíveis. De acordo com o promotor José Antônio Baeta, as medidas contra Kalil podem chegar até mesmo ao seu afastamento da presidência do clube.

- Ele poderá responder em duas searas. Uma, na seara criminal, tanto por incentivo à violência, que agora é uma figura típica do Estatuto do Torcedor, como também por apologia a crime. E ainda poderá, na esfera cível, responder a uma ação civil pública, que pode, em seu final, desconstituí-lo do cargo, ou seja, ele pode perder o cargo de presidente do Atlético-MG na medida em que se verificar que declarações como essas estão incentivando a violência nos estádios.

Entenda o caso

Toda a polêmica começou após uma torcida organizada do Atlético-MG ter lançado um ‘disque-denúncia’ para vigiar os atletas do clube, que estariam participando de ‘noitadas’ e festas em Belo Horizonte. Perguntado sobre o que achava desse movimento, Kalil apoiou a iniciativa.

Nessa terça-feira, após as repercussões que suas declarações causaram no meio esportivo, Kalil não mostrou arrependimento e disse que mudaria seu pensamento apenas para ser ‘politicamente correto’.

STJD

As declarações do presidente também serão analisadas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O áudio da entrevista de Kalil será requisitado para que o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, verifique se cabe ou não uma denúncia.

Alexandre Kalil pode ser enquadrado no artigo 243-D do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata da incitação pública ao ódio ou à violência. O parágrafo único do artigo diz que, ‘quando a manifestação for feita por meio da imprensa, rádio, televisão, internet ou qualquer meio eletrônico, o infrator poderá sofrer, além da suspensão pelo prazo de 360 a 720 dias, pena de multa entre R$ 50 mil e R$ 100 mil.

Goiás reencontra a vitória e passa com facilidade pelo Guarani

Depois de seis derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro, Esmeraldino vence e tenta começar uma reação na tabela. Felipe marca duas vezes

O Goiás não sabia o que era comemorar uma vitória no Campeonato Brasileiro há seis rodadas, mas o incômodo ‘tabu’ foi quebrado na noite desta quarta-feira, no Serra Dourada. Com gols de Felipe (2) e Rafael Moura, o Esmeraldino ganhou por 3 a 1 do Guarani, chegou aos 16 pontos e, mesmo na lanterna, deixou os torcedores mais esperançosos quanto a uma possível reação na tabela para evitar uma queda para a Série B. O Bugre, que vinha embalado por uma vitória sobre o líder Fluminense, permaneceu com 26.

Pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, o Guarani havia vencido o Goiás por 1 a 0, no Brinco de Ouro, em Campinas. Mazola marcou o gol bugrino.

O resultado desta quarta-feira pode abafar um pouco a crise política vivida pelo Goiás nas últimas semanas. O presidente Syd de Oliveira havia sido suspenso preventivamente por 30 dias pelo Conselho Deliberativo esmeraldino (as razões alegadas para o afastamento foram o não cumprimento das resoluções do estatuto do clube, o não pagamento de impostos e contas não-declaradas), mas o juiz Paulo César Alves das Neves, da 5ª Vara Civel de Goiânia, entendeu que a medida era ilegal. Apesar de a decisão ser de caráter provisório, o mandatário tentará cumprir seu mandato ao contrário do que querem alguns sócios do clube ao reivindicar novas eleições.

Na próxima rodada, o Goiás visita o Internacional, às 18h30m, de domingo, no Beira-Rio. Já a equipe do Guarani recebe o Atlético-PR, no mesmo horário e dia, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.

Goiás faz dois no primeiro tempo

O Goiás precisava mais da vitória, mas foi o Guarani que tomou a iniciativa do jogo. Logo aos seis minutos, Márcio Careca avançou pela esquerda e cruzou rasteiro. Valmir Lucas conseguiu desviar e a bola ficou fácil para Harlei. O Esmeraldino respondeu em seguida. Bernardo tentou jogada individual e foi derrubado perto da área. Na cobrança, Felipe chutou colocado, mas a bola desviou na barreira e saiu pela linha de fundo.

O time do técnico Jorginho começou a melhorar na partida e o resultado disso apareceu aos 20. Depois de receber um belo lançamento, Felipe invadiu a área e finalizou no canto direito do goleiro para fazer a festa dos poucos torcedores que compareceram ao Serra Dourada.

Mas o gol não abalou a equipe paulista que foi ao ataque. Aos 30, Apodi avançou pela direita e soltou uma bomba de fora da área. A bola passou raspando o travessão assustando o goleiro Harlei. Apartida estava igual e qualquer equipe poderia marcar.

O Goiás só foi tranquilizar sua torcida aos 43. Wendel Santos foi puxado por Márcio Careca dentro da área e caiu. Imediatamente o árbitro marcou a penalidade e ainda deu cartão amarelo ao jogador bugrino. Rafael Moura bateu com força e ampliou para o Esmeraldino.

Bugre muda, mas não melhora

O segundo tempo começou com o Goiás no ataque. Aos seis minutos, Felipe cruzou da direita, Fabão afastou mal e a bola sobrou para Bernardo, que chutou de primeira, mas a bola explodiu no zagueiro e foi para fora.

O domínio do Esmeraldino era visível. O Bugre não conseguia criar jogadas de perigo e foi punido aos 20. Bernardo foi lançado, driblou o goleiro e rolou para Felipe. O atacante finalizou e a bola bateu na mão de Fabão: pênalti. O próprio Felipe cobrou para ampliar o marcador.

A partida estava tão tranquila para o Goiás que a equipe acabou se descuidando e levando um gol aos 36. Mário Lúcio recebeu lançamento pela esquerda e chutou rasteiro para diminuir o placar. Porém o time paulista não teve tempo para a reação e acabou derrotado no Serra Dourada.

Presente de grego: Grêmio vence e deixa rebaixamento com o Dragão

Tricolor não joga bem, mas consegue fazer 2 a 0 no Atlético-GO e se afasta da área de queda, que segue ocupada pelos goianos

Grêmio e Atlético-GO, os dois lutando para não se afogar na zona de rebaixamento, um se agarrando no pescoço do outro. E o Tricolor foi quem conseguiu sair nadando. O time gaúcho bateu o Dragão por 2 a 0 e deu ao adversário um presente de grego: a permanência na área da queda para a Série B. A equipe de Renato Gaúcho iniciou o returno ameaçado de voltar para o Z-4 e saiu de campo distanciado do pesadelo do rebaixamento.

Com o Dragão, aconteceu o contrário. O time goiano segue com 17 pontos, na 18ª colocação, e corre o risco de cair para penúltimo. O Grêmio, com 23, subiu para 14º, momentaneamente na zona de classificação para a Sul-Americana. Já são seis pontos de afastamento para o Atlético-MG, o primeiro rebaixado no momento.

Os gols do Grêmio foram marcados por Douglas, no início do primeiro tempo, e Borges, perto do fim da partida. Mas a atuação tricolor não foi boa. Na próxima rodada, os gaúchos visitam o Corinthians. O jogo é sábado, em São Paulo. O Atlético-GO, no mesmo dia, recebe o líder Fluminense.

Douglas gasta a bola no primeiro tempo

É como se o Grêmio tivesse em Douglas uma via única para o ataque. O meia tricolor gastou a bola no primeiro tempo do jogo contra o Atlético-GO. Criou jogadas, chegou forte na área, deu dribles de encabular os adversários. Tudo passou por ele nos 45 minutos iniciais. E ele ainda fez o gol azul.

Gol nada. Golaço. Eram seis minutos. O Grêmio dava sinais de perigo com uma falta na beirada da área. Douglas rolou para Souza, que deixou a bola paradinha para novo chute do camisa 10. A bola viajou com destino certo, sem escalas, até entrar no ângulo esquerdo do goleiro Márcio. O Tricolor pulava na frente.

O gol poderia ter nascido ainda antes. Com time muito ofensivo (Roberson, um meia-atacante, foi o substituto do lesionado Fábio Rochemback, um volante), o Grêmio criou a primeira chance logo com dois minutos. Fábio Santos cruzou da esquerda, e Douglas, feito centroavante, apareceu na cara do gol, mas concluiu para fora.

Mais uma chance, mais Douglas. O camisa 10 fez boa jogada pelo meio e acionou Borges, que emendou para o gol. Márcio defendeu. O Dragão, prejudicado por muitos desfalques (especialmente o do meia Elias), teve uma rara chance aos 21 minutos. Pedro Paulo fez fila e mandou o chute. Victor salvou.

Grêmio perde pênalti, Dragão incomoda, Borges decide

O Grêmio poderia ter eliminado todas as esperanças do Dragão já na largada do segundo tempo. Agenor e Gilson pularam na mesma bola, e o primeiro conseguiu tocar nela, mas com a mão. Pênalti. Souza e Jonas foram pegar a bola para fazer a cobrança. O meia deixou que o atacante batesse. E ele errou. Márcio caiu bem no canto direito e abafou o chute de Jonas.

E aí o Grêmio parou. Fora um ou outro lance de Douglas, não criou mais nada. O Atlético-GO cresceu, passou a rondar a área tricolor, fez a bola girar de um lado para o outro no campo de ataque. Só não ameaçou mais porque não conseguiu se infiltrar nas proximidades do gol de Victor. Incomodou só de longe. Robston, aos 25, mandou uma pancada no canto. Victor voou e espalmou para escanteio.

Renato mexeu no time. Colocou Maylson e Leandro, tirou Douglas e Roberson. A entrada deles quase coincidiu com o segundo gol. Gabriel, em chute desviado na zaga, viu a bola encobrir o goleiro e morrer em cima da rede. Souza, em cobrança de falta, também ameaçou.

O Olímpico viveu minutos de tensão. E depois rumou para o alívio. Aos 40 minutos, Jonas desviou de cabeça e Borges partiu em arrancada para tocar na saída do goleiro Márcio e matar o jogo. Presente de grego para o Dragão: o Grêmio deixou a zona de rebaixamento no colo do adversário.

Cruzeiro repete o script e vence o Inter, por 1 a 0, no Parque do Sabiá

Volante Everton marca antes dos 15 minutos e garante a vitória da equipe mineira. Resultao leva o Cruzeiro, enfim, ao G-4 do Campeonato Brasileiro

No duelo dos seis pontos da rodada do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro levou a melhor e ultrapassou o Internacional na tabela de classificação. O time mineiro venceu o Colorado por 1 a 0, no Parque do Sabiá, em Uberlândia. O gol de Everton, ainda no início da partida, deixou a Raposa com 34 pontos, contra 31 da equipe gaúcha.

Pela primeira vez na competição, o time mineiro conseguiu três vitórias seguidas e confirmou a boa fase do time jogando no Triângulo Mineiro. Antes, a Raposa já havia vencido o Corinthians e o Flamengo pelo mesmo placar. Já o Inter, após três jogos sem levar gols, voltou a perder depois de cinco rodadas de invencibilidade.

Na próxima rodada, o Cruzeiro vai a Florianópolis encarar o Avaí, no domingo, às 16h (de Brasília). No mesmo dia, o Inter receberá o Goiás, às 18h30m, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

Show de Everton

Sem Montillo, principal jogador da equipe nos últimos jogos, o Cruzeiro tinha em Roger a esperança da armação das jogadas. E a primeira jogada de perigo da Raposa saiu dos pés do meia, aos 9 minutos. Ele lançou Thiago Ribeiro, que cruzou para Everton cabecear com perigo, por cima da trave.

E Everton, a propósito, foi o protagonista do primeiro tempo. O jogador, que substituiu Fabrício, lesionado, voltou com estilo ao time. Aos 14 minutos, Jonathan cruzou, e o volante apareceu como elemento surpresa. O chute, de primeira, deu um sem-pulo para abrir o placar. O goleiro Renan não teve a menor chance de fazer a defesa.

A marcação do Cruzeiro seguia firme, e o Internacional tinha dificuldades de chegar à área celeste. Tanto que apenas aos 29 minutos, após cruzamento de Wilson Mathias, Leandro Damião quase completou para o gol, no primeiro momento de perigo da equipe colorada.

O curinga de Cuca, Everton, quase fez o seu segundo. Ernesto Farías chegou à linha de fundo e cruzou da direita. O volante chutou rasteiro, mas a bola desviou na zaga e ficou fácil para Guiñazu tirar o perigo.

O time mineiro foi melhor e mereceu a vitória. O Colorado praticamente não teve chances de marcar, e Fábio foi quase um assistente privilegiado.

Jogo morno

No segundo tempo, o nível técnico da partida caiu consideravelmente. Com a vantagem no placar, o Cruzeiro limitava-se a marcar e a sair nos contra-ataques, principalmente pelas laterais. Com isso, o Internacional, pouco inspirado, não conseguia fugir da marcação adversária.

Aos poucos, o Cruzeiro foi perdendo o gás, e o time gaúcho começou a pressionar. Com Giuliano e Tinga com mais liberdade no meio-campo, o time gaúcho pecava nos passes finais. Mesmo assim, Fábio trabalhou um pouco mais e teve que aparecer para evitar o empate colorado. Já no fim da partida, Giuliano fez grande jogada ao driblar dois e chutar rasteiro para mais uma boa defesa do goleiro cruzeirense, que mandou para escanteio.

O técnico Cuca ainda alterou a equipe, buscando dar mais força defensiva ao time. Celso Roth, ao contrário, colocou Andrezinho em campo e foi para cima do Cruzeiro. Porém, a zaga celeste, formada por Gil e Léo, e o apoio de Henrique e Marquinhos Paraná, não deu chance para o empate.

O Cruzeiro conseguiu a terceira vitória seguida na competição e chegou, enfim, ao G-4 do Campeonato Brasileiro.

Flu reencontra vitória em cima do Ceará no primeiro jogo pós-Maracanã

Triunfo é construído ainda no primeiro tempo com gols de Mariano e Washington - duas vezes. Geraldo desconta para os cearenses no final

No primeiro contato com o Engenhão, provável casa dos tricolores neste segundo turno do Campeonato Brasileiro com o fechamento do Maracanã, o Fluminense reencontrou a vitória. Sem muito esforço, o time carioca venceu o Ceará por 3 a 1, nesta quarta-feira, pela 20ª rodada da competição. Mariano e Washington, duas vezes, marcaram os gols ainda no primeiro tempo. Geraldo, nos minutos finais da partida, descontou.

O Fluminense tinha conquistado só dois pontos nos últimos nove disputados. O clube carioca vinha de empates com o São Paulo (2 a 2) e Palmeiras (1 a 1), além de uma derrota para o Guarani (1 a 2).

Com o resultado, o Fluminense segue na liderança do Campeonato Brasileiro com 41 pontos. O Corinthians, que enfrenta o Atlético-PR ainda nesta quarta-feira, tem 37. Mas o Timão ainda vai encarar também o Vasco pela 18ª rodada, em jogo adiado por causa da festa do centenário do clube paulista. Em crise, o Ceará deve cair ainda mais na classificação. A equipe segue com 25 pontos, por enquanto na 11ª posição. Depois a volta do Campeonato Brasileiro, após a parada para a Copa do Mundo, o time nordestino disputou 13 jogos, com apenas uma vitória (2 a 1 no Grêmio), cinco empates e sete derrotas.

Foi o primeiro jogo do Fluminense no Engenhão após o fechamento do Maracanã para as obras da Copa do Mundo de 2014. E a torcida, grande incentivadora do time neste Brasileirão, compareceu timidamente. Foram apenas 5.698 presentes, menor público do Tricolor como mandante na competição. O Fluminense tem a melhor média até aqui do campeonato com 27 mil torcedores por partida.

Na próxima rodada, o Fluminense enfrenta o Atlético-GO, no sábado, às 18h30, no Serra Dourada. Já o Ceará encara o Santos, no domingo, às 18h30, no Castelão, em Fortaleza.

Avassalador, Flu faz 3 a 0 no primeiro tempo.

O ambiente era novo, mas o Fluminense precisou de apenas 45 minutos para provar a si próprio e ao torcedor que pode, sim, se sentir em casa no Engenhão. No dia em que viu o STJD descartar a possibilidade de manter aberto o Maracanã, o Tricolor foi praticamente perfeito no primeiro tempo e abriu 3 a 0 sobre o Ceará, dono da melhor defesa do Campeonato Brasileiro.

Em alta rotação, a equipe de Muricy Ramalho pressionou a saída de bola nordestina desde o minuto inicial. Com Conca e Deco mais próximos do que de costume e com liberdade para encostar em Washington, único atacante, o Fluminense desperdiçou duas oportunidades em cobranças de falta antes de abrir o placar com Mariano, aos seis minutos. O lateral recebeu pela direita, cortou para o meio e cruzou de canhota. A bola passou por todo mundo e morreu no canto de Michel Alves: 1 a 0. Foi o terceiro gol do lateral neste Brasileiro e, curiosamente, o terceiro sem querer... os outros dois foram contra o Internacional e contra o Grêmio.

Ao contrário das últimas três partidas, o Tricolor não recuou ao sair na frente e continuou com a marcação forte no campo de ataque. Acuado, o Ceará praticamente não passava do meio-campo. Quando o fazia, não levava perigo, como no chute fraco de Magno Alves, aos nove. Nada que diminuísse o domínio tricolor. Aos 13, Deco tocou para Washington, que demorou para chutar e foi desarmado pela zaga.

Totalmente envolvido, o Ceará apelava constantemente para faltas. Na base da troca de passes, o Flu vencia o cerco e continuava criando boas chances. Aos 18, Washington mais uma vez foi lento no momento da conclusão e perdeu boa oportunidade ao receber de Julio Cesar. Três minutos depois, porém, o Coração Valente não perdoou.

Após lindo passe de Conca, o atacante se viu frente a frente com Michel Alves e deu apenas um toquinho sobre o goleiro para marcar: 2 a 0. Em desvantagem, os cearenses tentaram sair para o jogo, mas não foram felizes. Na melhor jogada, aos 29, Magno Alves chutou cruzado, e Kempes não alcançou a bola na pequena área. No contra-ataque, o terceiro gol do Flu. Em grande noite, Conca levou a melhor em disputa com a zaga, invadiu a área, levantou a cabeça e rolou para Washington escorar de perna direita e transformar o placar em goleada: 3 a 0. Foi o oitavo gol do atacante no campeonato – dois nos tempos de São Paulo

Perdido em campo, o Ceará não se acertava no ataque e dava espaços na defesa. Tanto que, aos 34, Leandro Euzébio protagonizou linda jogada. O zagueiro partiu em disparada pela ponta direita, driblou dois adversários e, como um legítimo armador, tocou para Mariano. Livre na marca do pênalti, o lateral chutou por cima do gol.

Foi o último lance de perigo em um primeiro tempo onde o Ceará ainda tentou chutes de longe com Kempes, aos 38, e Anderson, aos 46, mas sequer sujou o uniforme de Fernando Henrique.

Tricolor administra a vitória no segundo tempo

O Ceará voltou para o segundo tempo com Oziel no lugar de Michel. Mas o jogo esfriou. O Fluminense passou a administrar o resultado e diminuiu o ritmo. Pouco aconteceu até os 20 minutos. O time nordestino até tentava chegar, mas não levava perigo.

A primeira grande chance veio quando o ex-tricolor Magno Alves fez boa jogada pela linha de fundo e cruzou na cabeça de Kempes. O atacante subiu e testou para o chão. Deu azar. A bola quicou e subiu, passando por cima do travessão.

O caminho para o Ceará tentar diminuir o placar parecia estar pelo alto. Após cruzamento de Oziel, Magno Alves cabeceou no canto direito e Fernando Henrique espalmou para escanteio. O Fluminense só foi chegar com perigo aos 28 minutos. Marquinho deu ótimo passe para Carlinho, que tocou na saída do goleiro. A bola passou em frente ao gol e parou nos pés de Conca. O meia tentou por cobertura, mas a bola saiu com muito perigo pela linha de fundo.

Nos minutos finais, o Ceará pressionou. Primeiro Kempes recebeu na entrada da área e chutou forte. Fernando Henrique se esticou todo para fazer ótima defesa. Depois, após cobrança de escanteio, Washington tentou afastar e quase marcou um gol contra. Sorte que Marquinho, praticamente em cima da linha, tirou a bola.

Mas aos 44 minutos, não teve saída. Camilo saiu com rapidez no contra-ataque e rolou para Geraldo. O meia tocou por baixo do goleiro Fernando Henrique e fez o gol de honra do Ceará. Final de partida: 3 a 1.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Dorival afirma que baixo rendimento de Keirrison já era esperado

Técnico afirma que atacante ainda precisa entrar em forma depois do tempo de inatividade na Europa. Ele pede paciência aos torcedores com o atleta

Contratado com pompa de craque, Keirrison ainda não conseguiu repetir no Santos as atuações que teve na época do Coritiba e do Palmeiras. Para o técnico Dorival Júnior, que substituiu o jogador no intervalo do empate com o Flamengo em 0 a 0, domingo, no Maracanã, o baixo rendimento do atleta já era esperado (assista aos principais lances do jogo no vídeo ao lado). Ele acredita que ainda será necessário algum tempo até que o atacante, que estava na Fiorentina, recupere sua melhor forma.

O comandante do Peixe comparou Keirrison a um atleta que volta de uma lesão e pediu que os torcedores tenham um pouco de paciência.

- Sabíamos que teríamos problemas com ele. Ficou afastado. Jogou três, quatro vezes em um ano e pouco. Isto acaba tirando a confiança, o tempo de bola. Fica mais lento nos movimentos. A impressão é de que está voltando de lesão. Acontece com a maioria dos jogadores que não atuam com frequência. Precisam de um tempo de recuperação. Precisamos ter paciência. A qualquer momento ele encaixa de novo, desperta - disse Dorival.

A próxima oportunidade para Keirrison mostrar serviço será nesta quinta-feira, às 21h (de Brasília), no Pacaembu, contra o Botafogo.

Muricy evita desespero e atribui sequência ruim às mudanças no time

Técnico tricolor diz que lesões e suspensões atrapalharam bastante o Flu nas últimas rodadas do primeiro turno do Brasileirão

Em três jogos, dois empates, uma derrota e a liderança do Campeonato Brasileiro ficou ameaçada. Apenas um ponto acima e com um jogo a mais que o Corinthians, o Fluminense já não navega tão tranquilamente na classificação. Apesar de evitar o desespero pelos últimos resultados ruins, o técnico Muricy Ramalho reconhece a instabilidade e culpa as constantes mexidas na equipe pela queda de produção da equipe no torneio.

- No futebol, quando ganha, você não pode achar que está tudo bem. E, quando perde, não está tudo errado. Uma hora iria acontecer de nós perdermos - afirmou o comandante.

Muricy admite que o desempenho do Tricolor carioca não foi o mesmo nas últimas rodadas – empates com São Paulo (2 a 2) e Palmeiras (1 a 1) e a derrota de domingo para o Guarani, por 2 a 1, no Brinco de Ouro (veja os melhores momentos no vídeo). O treinador usa como justificativa as constantes alterações que precisou fazer na equipe, seja por problemas de suspensão ou por lesões.

Nos últimos meses, o Fluminense vem convivendo com graves problemas físicos. Fred, Diguinho, Diogo, Digão e Carlinhos se lesionaram e desfalcaram a equipe. No domingo, foi a vez de Emerson sentir dores no músculo adutor da coxa esquerda e passar a preocupar os médicos.

- Estamos perdendo muitos jogadores por lesão. Isso é difícil. Eles fazem falta. Estamos mexendo demais na equipe. Isso complica muito o trabalho – acrescentou.

Com a derrota em Campinas, o Fluminense permaneceu com 38 pontos, mas viu o Corinthians encostar, com 37. O Timão, aliás, poderá assumir a primeira colocação caso vença o jogo atrasado que ainda tem a realizar, diante do Vasco, dia 13 de outubro, em São Januário. Muricy, porém, evita as lamentações.

- Ainda não acabou nada – completou.

Ronaldo e mais três treinam e devem enfrentar o Furacão quarta

Dentinho, William e Thiago Heleno participam de atividade com bola no Parque São Jorge e podem viajar com a delegação


No que depender do treinamento desta manhã de segunda-feira, o Corinthians pode ganhar reforços para enfrentar o Atlético-PR, quarta-feira, às 22h, na Arena da Baixada, pelo Campeonato Brasileiro. William, Thiago Heleno, Dentinho e Ronaldo treinaram com bola no gramado do Parque São Jorge e devem ser relacionados.

Nenhum deles, porém, ainda foi confirmado pelo técnico Adilson Batista. A principal preocupação está na defesa, já que Chicão continua fora por lesão no joelho direito e Paulo André recebeu o terceiro cartão amarelo na goleada por 5 a 1 sobre o Goiás, no último sábado, no Pacaembu.

William vem se recuperando de um problema na coxa direita, enquanto Thiago Heleno sequer foi relacionado para o duelo do fim de semana por conta de uma indisposição. Caso eles não possam atuar em Curitiba, Adilson Batista tem como opções apenas Leandro Castán e o garoto Renato.

Já Dentinho está pronto depois de uma lesão na coxa direita. Apesar de não sentir mais dores no local, o jogador ainda não foi relacionado para fazer fortalecimento no local. Ronaldo, poupado para aprimorar a forma física, trabalhou normalmente e deve ser escalado. A confirmação virá após o treinamento de terça-feira à tarde, na Fazendinha.

O meio de campo também deve sofrer alterações. O volante Elias cumpriu suspensão pelo terceiro cartão amarelo e tem retorno garantido. Assim, Paulinho pode perder a posição.

Após acidente fatal, MotoGP trabalha em proteções adicionais aos pilotos

Delegado responsável diz que categoria já pesquisa novos equipamentos

Franco Uncini, delegado responsável pela segurança na MotoGP, disse que a categoria já trabalha em proteções adicionais aos pilotos, que poderiam ajudar em acidentes como o que matou o japonês Shoya Tomizawa no GP de San Marino, em Misano. Ele sofreu fraturas múltiplas e teve uma hemorragia interna após cair e ser atingido pelas motos de Alex de Angelis e Scott Redding, que não tiveram tempo para evitar o atropelamento do companheiro.

Valentino Rossi, eneacampeão na motovelocidade, descreveu o acidente como um daqueles em que medidas de segurança ou regras poderiam ter evitado. Uncini admitiu que este era o caso, mas disse que a MotoGP já está estudando proteções para os pilotos em impactos mais violentos.

- Podemos dizer que o acontecido nada tem a ver com a segurança. Infelizmente, este tipo de acidente pode acontecer a qualquer momento. Com a tecnologia que temos no momento, é muito difícil solucionar o problema, mas estamos trabalhando nisto para ter algo no futuro que nos ajude a minimizar as consequências deste tipo de acidente - diz Uncini.

O dirigente explicou que a pesquisa está concentrada em desenvolver proteções extras que poderiam ser usadas pelos pilotos. Ele reconheceu que a chave é criar equipamentos novos que ampliem a segurança mas não atrapalhem os movimentos deles nas corridas.

- O foco está na proteção ao redor do piloto, porque este tipo de acidente nada tem a ver com o circuito. Já demos um grande passo com macacões e capacetes fantásticos, mas a única maneira de solucionar este problema é ter algo melhor. Mas ninguém parou de trabalhar e todas as empresas estão dando novos passos. Precisamos entender se as novidades serão melhores ou piores. Este é o problema e precisamos de tempo para testar os novos materiais.

Em entrevista a jornal italiano, Mano abre portas para Ronaldinho e Adriano

Técnico diz que craque do Milan não estará velho para a Copa de 2014

Ronaldinho Gaúcho e Adriano, que ficaram fora da Copa do Mundo com Dunga, não estão fora dos planos de Mano Menezes na nova fase da Seleção Brasileira. Em entrevista ao jornal italiano "Gazzetta dello Sport", o técnico afirmou que a dupla tem chances de jogar o Mundial no Brasil em 2014.

Perguntado diretamente sobre Ronaldinho, Mano disse que o atleta de 30 anos não está velho e ainda tem condições de sonhar com a próxima Copa. Titular em 2002 e 2006, o camisa 80 do Milan acabou descartado por Dunga na África do Sul.

- Eu trabalho pensando em 2014. Ronaldinho não está velho e não estará velho em 2014. Se Ronaldinho voltar a jogar como antes, por um longo período, eu adoraria chamá-lo - afirmou.

A maior parte da entrevista foi publicada na revista da "Gazzetta", a "Sportweek". A maioria das perguntas foram sobre os brasileiros que estão no futebol italiano, como Julio César, Lucio, Juan e Adriano.

Sobre a dupla de zaga, Mano afirmou que será difícil reunir Lucio e Juan novamente, por causa da idade, mas que um deles deve retornar à Seleção. Julio César ganhou elogio de "melhor do mundo". Já o Imperador segue o caso de Ronaldinho: estará com 32 anos em 2014 e se voltar a jogar bem, poderá ganhar uma oportunidade.

Em turno com G-6, Timão 'escolhe' quem leva título no duelo com o Flu

Confira quem brigava pela taça, por uma vaga na Libertadores e para não ser rebaixado nas últimas edições do Campeonato Brasileiro, e faça as contas

Neste fim de primeiro turno do Campeonato Brasileiro com asterisco na tabela, o Corinthians tem diante de si uma escolha entre aspas. O Timão está um ponto atrás do Fluminense (38 a 37) e pode ultrapassar o líder caso vença o jogo adiado contra o Vasco. Ninguém entra em campo para perder, mas resta ao corintiano – e também ao tricolor - supersticioso o dilema: na era dos pontos corridos (a partir de 2003), em cinco anos o vencedor da primeira metade sagrou-se campeão. No entanto, nas últimas duas edições, quem saiu na frente amargou a segunda colocação.

Curiosamente, na última vez em que Fluminense e Corinthians fizeram um primeiro turno que lhes permitiu sonhar com o título, foram rivais diretos. Em 2005, ano marcado também pelo escândalo da arbitragem, paulistas (com 42 pontos) e cariocas (com38) encabeçavam o Brasileirão. O Timão conquistou o tetracampeonato brasileiro com Tevez, Nilmar e um elenco galáctico. O Flu, por sua vez, ao contrário do ocorrido em 2009, teve sua arrancada para trás e perdeu na última rodada uma vaga para a Libertadores já dada como certa – contrariando pela primeira vez as previsões matemáticas.

Para não repetir 2005, o Tricolor conta com sua força fora de casa – é o visitante mais indigesto, com cinco vitórias. Além disso, precisará se acostumar rapidamente com seu novo lar, provavelmente o Engenhão, já que o Maracanã foi fechado para obras visando à Copa 2014. Na força da Fiel, o Timão ainda não sabe o que é perder no Pacaembu: são dez triunfos no estádio, um aproveitamento de 100%.