sexta-feira, 16 de julho de 2010

Edu diz que ficou arrepiado ao vestir a camisa do Corinthians

Criado no antigo terrão do Parque São Jorge, o volante Edu retornou ao Corinthians nos braços da torcida. Um bom recomeço para uma prata da casa. O jogador falou pela primeira vez nesta terça-feira (7) como novo membro da equipe. Ele foi recepcionado por membros da Gaviões da Fiel que lhe deram uma camiseta e um boné da organizada. As calorosas boas vindas, depois de nove anos ausente, se deve ao amor declarado do jogador pelo Corinthians, mesmo longe. "É uma alegria grande voltar", disse o volante visivelmente emocionado.

"Eu até comentei com o meu irmão, Jean, ontem, quando estava no vestiário fazendo exames médicos, que vestir a camisa do Corinthians novamente me deixou arrepiado." Edu tem 31 anos. Subiu para o time profissional em 1999, logo após a conquista da Copa São Paulo de Juniores, quando fez o gol da vitória por 1 a 0. Tinha 21 anos. Em 2000, com a saída de Rincón, virou titular num meio de campo que ainda tinha Vampeta, Ricardinho e Marcelinho Carioca. Em seu retorno à Fazendinha, ele lembrou seus principais jogos pelo time. "Senti saudades desses momentos incríveis, como da Taça São Paulo que me lançou para o futebol..."

Edu também jamais se esqueceu de um jogo das oitavas de final da Libertadores de 2000, no Pacaembu, contra o Rosario Central. "Perdi meu pênalti, mas depois o Dida nos salvou e nos classificamos. Desabei e chorei, mas a torcida gritou meu nome no estádio. Nunca vi alguém perder pênalti e ter o nome gritado." O ex-volante do Valencia está animadíssimo para ajudar o Corinthians a conquistar a Libertadores no ano do seu centenário "É uma responsabilidade muito grande. A expectativa é enorme, ainda mais com o projeto ambicioso do time. É de empolgar." Edu espera tirar vantagem com o que aprendeu na Europa. E sabe que o time precisa da sua experiência, embora não se ache melhor do que ninguém. "Tive grandes treinadores lá fora, disputei a Liga dos Campeões e estou mais velho e sei que tudo isso ajuda."

Depois de enfrentar várias lesões nos últimos anos, Edu admite que pode precisar de uns dias para enfrentar em forma. "Cheguei muito bem, graças a Deus! As lesões acabaram, e minha última passagem pelo Valencia foi boa, fiz jogos importantes. Agora, claro, que estou sem jogar há quatro semanas, estava de férias", admitiu. E, no discurso, chegou com humildade, ao ser questionado sobre a disputa de posição com os titulares Elias e Cristian. "Não projeto briga nenhuma dentro do elenco, vim para somar. Quero inclusive ressaltar o bom trabalho que esses dois jogadores vêm fazendo, e desejo que eles continuem assim. Para ser forte em várias competições, é necessário ter três, quatro jogadores para cada posição", pregou.(AE)

Edu está de volta aos braços da Fiel

  • Fernando Pilatos / Gazeta PressEdu se diz arrepiado ao vestir a camisa do Corinthians outra vez

Criado no antigo terrão do Parque São Jorge, o volante Edu retornou ao Corinthians nos braços da torcida. Um bom recomeço para uma prata da casa. O jogador falou pela primeira vez ontem como novo membro da equipe. Ele foi recepcionado por membros da Gaviões da Fiel que lhe deram uma camiseta e um boné da organizada.

As calorosas boas vindas, depois de nove anos ausente, se deve ao amor declarado do jogador pelo Corinthians, mesmo longe. 'É uma alegria grande voltar', disse o volante visivelmente emocionado. 'Eu até comentei com o meu irmão, Jean, ontem, quando estava no vestiário fazendo exames médicos, que vestir a camisa do Corinthians novamente me deixou arrepiado.'

Edu tem 31 anos. Subiu para o time profissional em 1999, logo após a conquista da Copa São Paulo de Juniores, quando fez o gol da vitória por 1 a 0. Tinha 21 anos. Em 2000, com a saída de Rincón, virou titular num meio de campo que ainda tinha Vampeta, Ricardinho e Marcelinho Carioca. Em seu retorno à Fazendinha, ele lembrou seus principais jogos pelo time. 'Senti saudades desses momentos incríveis, como da Taça São Paulo que me lançou para o futebol...'

Edu também jamais se esqueceu de um jogo das oitavas de final da Libertadores de 2000, no Pacaembu, contra o Rosario Central. 'Perdi meu pênalti, mas depois o Dida nos salvou e nos classificamos. Desabei e chorei, mas a torcida gritou meu nome no estádio. Nunca vi alguém perder pênalti e ter o nome gritado '

O ex-volante do Valencia está animadíssimo para ajudar o Corinthians a conquistar a Libertadores no ano do seu centenário 'É uma responsabilidade muito grande. A expectativa é enorme, ainda mais com o projeto ambicioso do time. É de empolgar.' Edu espera tirar vantagem com o que aprendeu na Europa. E sabe que o time precisa da sua experiência, embora não se ache melhor do que ninguém. 'Tive grandes treinadores lá fora, disputei a Liga dos Campeões e estou mais velho e sei que tudo isso ajuda.'

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Com 'velhas novidades', África do Sul tenta recuperar confiança contra o Japão

Técnico Parreira volta a comandar a equipe, que também contará com o retorno do atacante Benni McCarthy, seu principal jogador

Carlos Alberto Parreira, que dirigiu a seleção da África do Sul entre 2007 e 2008, não é um desconhecido para jogadores, torcedores e jornalistas do país. O atacante Benni McCarthy, com seus problemas disciplinares e seu cartel de maior artilheiro da história da seleção, também não. Mesmo assim, o retorno dos dois é a grande novidade da África do Sul para o amistoso deste sábado, contra o Japão, em Porto Elizabeth. Mais que isso: Parreira e McCarthy são símbolos de um recomeço, os homens que podem colocar os anfitriões da Copa de 2010 de volta aos trilhos depois de oito derrotas nas últimas nove partidas.

Antes mesmo de reestrear no comando da África do Sul, Parreira parece já ter marcado dois gols. O primeiro ao destacar que o amistoso contra o Japão é, sim, importante - Joel Santana, seu antecessor, era muito criticado por explicar derrotas dizendo que "não era pago para ganhar amistosos, mas para preparar o time para a Copa do Mundo". O segundo gol ao passar mais confiança à equipe.

- Precisamos voltar a ganhar para construir uma mentalidade vencedora. Vamos esquecer o passado e começar um novo capítulo na história do futebol sul-africano - convocou Parreira.

Ao menos no discurso o time parece ter assimilado a proposta.

- Há um novo espírito em campo e quando isso acontece estamos prontos para dar nosso máximo. O Japão será um adversário difícil, mas temos que esquecer o passado e pensar em vencer para estarmos prontos na Copa do Mundo - analisou o zagueiro e capitão Mokoena.

- O novo treinador tem sido ótimo, ele nos disse que não devemos nos abater com os resultados dos últimos meses. O que passou, passou, agora temos um novo começo diante do Japão e estamos determinados a vencer - completou o meia Modise, que na ausência de Steven Pienaar será o principal responsável pela criação de jogadas da equipe.

Modise também celebrou o retorno de McCarthy que, segundo ele, "é um espelho para os outros jogadores". De fato, McCarthy é o sul-africano com maior brilho no futebol internacional. Apesar de atualmente ser reserva no Blackburn, da Inglaterra, já tem no currículo um título europeu pelo Porto, em 2004, além de passagens pelo Ajax, da Holanda, e pelo Celta de Vigo, da Espanha. Na última quinta-feira, o atacante completou 32 anos e se disse mais maduro para assumir os próprios erros. McCarthy havia sido afastado da seleção por não mostrar comprometimento sempre que era chamado, mas, tal como toda a equipe, espera fazer do amistoso contra o Japão um recomeço.

- Quero pedir desculpas pelos meus erros e começar do zero. Eu era muito imaturo, mas agora sou homem o suficiente para pedir desculpas. A Copa de 2010 será o maior evento futebolístico da história do país e de toda a África e eu quero fazer parte disso - prometeu ele, que será titular contra o Japão.

Além de McCarthy e Parreira, a outra atração do amistoso é o estádio de Porto Elizabeth, que receberá a seleção sul-africana pela primeira vez. Ele foi construído especialmente para a Copa de 2010 e inaugurado neste ano. Será sede de oito jogos do Mundial, incluindo um das quartas-de-final e a decisão do terceiro lugar.